No último mês de junho o país assistiu e participou efetivamente de uma série de manifestações capazes de causar uma mobilização de fato, tanto no pensamento coletivo da sociedade quanto na esfera executiva da Presidência da República. O contágio espontâneo de inúmeros setores sociais e profissionais resultou numa reorganização de novos protestos, focados em diferentes demandas e segmentações. Em todas elas, contudo, uma questão esteve ao menos por perto, com perigo de acontecer: o vandalismo e a depredação de patrimônios públicos e privados.
Esta possibilidade gera intranquilidade no ambiente, ao passo que forças policiais precisam agir e nem sempre são efetivas nessa tarefa. Em alguns casos, cometem excessos e prejudicam a legítima manifestação daqueles que não se envolveram em qualquer tipo de atividade ilegal. Impossível pensar que isso não tem a ver com o meio jurídico, e que os profissionais de Direito não devem se sensibilizar com certos eventos acontecidos neste tsunami de protestos.
O associado RedeJur Dr. Carlo Luchione, do escritório Luchione Advogados, é um dos que abraçou a causa e está participando ativamente e, sobretudo, voluntariamente na defesa dos manifestantes pacíficos, especificamente na cidade do Rio de Janeiro.
“Nosso escritório participou ativamente em prol de direitos e garantias fundamentais que foram violados na manifestação, com o apoio da presidência e conselheiros”, afirma Carlo, que fez reuniões no próprio escritório, na OAB e esteve de corpo presente nas próprias manifestações, junto de Diretores de Secretarias de Direitos Humanos, entre outras.
“Apenas lamentamos aqueles que eram infiltrados ou vândalos, pois tentaram tirar o brilho destes dias históricos para o Rio de Janeiro e todo o Brasil”, completou Luchione.
Dr. Felipe Caldeira, outro advogado associado RedeJur pela Luchione Advogados, deu seu testemunho a respeito dos mesmos acontecimentos, onde teve que defender, junto de outros companheiros de Direito, a liberdade de manifestantes cujos pedidos de prisão acontecem sem que hajam provas no inquérito ou mesmo indícios claros de ação de vandalismo.
Para Caldeira, a situação chegou ao nível de “absurdo”, e compreende que as ações dos advogados em casos de excessos e injustiças policiais é uma “atuação legítima em busca da preservação do Estado de Direito”.
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